16 de julho de 2010

O meu caso

Bom, até 16 de julho eu era classe III, com maxila pouco desenvolvida, um queixo um pouco protuberante, muitas olheiras, não importa o quanto eu dormisse. Segundo meu cirurgião, Dr Alexandre Jácome, isso acontece pela pobreza de zigomático (osso responsável pela conhecida maçã do rosto), o que ocasiona uma pobreza na oxigenação dessa área, resultando nas olheiras. A fala e a mastigação estavam bem alteradas. Apesar de ter melhorado a fala fazendo fonoterapia no pré operatório para melhorar a musculatura, a mastigação era a estrela da alteração porque dependia diretamente de toda essa estrutura óssea que se encontrava alterada. E eu amo comer. Eu faço isso do fundo do meu coração. Na minha família tudo envolve comida. Celebrações, tristezas, eventos, para ver tv junto, para sair de casa. A maior parte do tempo, quando estamos juntos, saímos para comer alguma coisa. Eu acho isso sensacional, porque eu realmente acredito que o alimento é importante tanto para suprir nossas necessidades fisiológicas como para recarregar nossas energias mesmo, ainda mais quando comemos com quem gostamos uma comida feita com amor. Acho que talvez por essa importância tão grande da comida na minha vida, eu tenha tomado a decisão de fazer a cirurgia. Mas não envolve só melhora na mastigação né. Acho que o único contra mesmo é o curto período do pós que é punk mesmo, mas é passageiro.

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